Maracanã

Maracanã

terça-feira, 28 de julho de 2009

Solo ( amores que se pierden)



no dia em que o amor bateu na minha porta
eu o recebi com certa inquietude
quem era ele para me inquietar tão de repente?

preferi deixá-lo entrar e descobrir...

então, o tumulto da sua presença me invadiu...

amar, foi tudo que pude
amar, foi sempre o que fiz
amar, foi somente virtude
amar, também me fez feliz
amar, foi cada verdade
amar, foi toda mentira
amar, foi sempre saudade
amar, foi tanta ternura
amar, foi minha vaidade
amar, foi minha loucura
amar, foi tanto desejo
amar, foi tanta ventura
amar, é tudo que vejo
amar, é cada lampejo
amar, é cada lembrança
amar, é cada esperança
de amar de novo, de novo...

No dia em que o amor saiu pela estrada
o vi seguir o caminho e nem acreditei...

Por isso, aqui estou, sozinha, na soleira,
aguardando sua volta, para que entre
e novamente, eu possa abrir-lhe a porta,
dar-lhe o coração e o corpo, ainda inteira,
com saudades dele, bem viva e não mais tão morta...
Cida Torneros
rj, 27/07/09

Nenhum comentário: