Maracanã

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Fim de semana...Rio, verão, 2010!



Fim de semana...


O fim de semana começa na sexta à noite. Pode se iniciar mais cedo, com um telefonema da Cris, de Búzios, falando da ida a Buenos Aires, no seu niver, em 29 de janeiro. Helô já marcou, irá dia 4 de fevereiro, e só volta depois do carnaval. Pena que ainda não poderei ir com elas, por agora. Mas o verão no Rio é imperdível, desculpem a imodéstia!


Reja também ligou, convidou pra assistir peça de teatro, mas não poderei ir, marquei outras coisas, fica pro próximo. Katia chamou pra ir na casa dela no Recreio, adiei, entrou na fila, ela compreendeu.

Quanto ao fim de semana, pra todos os efeitos, é quando o pessoal pára nos bares da cidade e entorna chope após chope, pelo menos neste tórrido verão de 2010, enquanto o temporal me prende por mais de uma hora dentro de um ônibus entre o Leblon e a Vila Isabel, no auge das oito da noite. Fui na igreja de santa Mônica, rezar e me solidarizar pela perda da D. Antonia, mãe do Luiz e sogra da Tê, casal que considero irmão nesta vida. Antes da chuva, peguei a carona da Verinha, para estar na missa, em tempo.


Consigo chegar em casa às dez, mas tô tão cansada pra sair e a cidade tá alagada. Falo por telefone com um bando de amigas e familiares. Perdi a novela da Helena.


Então, combinamos a tarde de sábado, uma visita à mais nova integrante do clã das "mujeres" descendentes de Carmen Torneros. Ana Beatriz tem 3 meses de idade, é baiana, está no Rio pela segunda vez na vida, veio em dezembro, e voltou nesta semana de janeiro, com a mãezona Luciana, e a vó Carminha, mas a belezinha precisa retornar a Salvador, pois a Lu é médica e recomeça o trabalho em fevereiro.


Vou conhecer a Bia, minha priminha-sobrinha-neta que é fofa e adora um avião, ainda bem! Aí, me bateu mesmo uma saudade da Bahia. Vou combinar com a Lu, não dá mais tempo de me organizar para o carnaval, mas vou depois, com certeza. Adoro Salvador, sinto-me em casa e sua aura me tranporta para um clima de muita paz toda vez que por ali caminho, quando como o acarajé, olho o mar, sinto a sua gente tão acolhedora, onde fiz vários amigos e ainda por cima, cheiro seus temperos tão quentes.


No sábado à noite, minha sobrinha Ana Paula ( jornalista quase "pronta", que me orgulha muito!) sugeriu irmos no Siri, pertinho de casa, que tem os melhores pastéis de camarão do pedaço, lugar pra se jogar conversa fora, e curtir frutos do mar. Prometo convidar uma galera, quem sabe mais primos e primas da ala jovem, que curtem esse programinha conosco. Quanto à manhã de domingo, já que a Cris ( outra prima, jovem estudante de biologia) vem dormir aqui em casa, penso em caminhar com ela em volta do Maraca, e levá-la pra frazer a tal visita guiada por lá, que ensina tudo sobre a sua história, além de encontrar bandos de gringos que todo o dia ali vão conhecer a história do futebol brasileiro.


Já marquei também um cineminha light na tarde de domingo, tipo quatro e meia, no shopping Tijuca, o filme, comédia, "amor sem escalas", pra refrescar a cuca, comer pipoca, preciso convidar a Belliza e outras priminhas, quem sabe topam a curtição de uma jovem tarde de domingo versão dois mil e dez?


Para fechar o fim de semana, programão: show as oito, do outro lado da baía ( ou da poça como costumamos brincar!), na praia de Icaraí, com o Marcos Valle, e uma tschurma de responsa...50 anos da Bossa Nova. Meu ex aluno da faculdade, Luiz Fernando, jornalista da Secretaria de Cultura de Niterói ( Nikite) me convidou, já avisei a umas cinco amigas e tá praticamente confirmado. Atravessaremos o mar pela ponte em busca de uma comemoração justa, bem ao estilo da nossa geração, talvez eu até durma por lá, na casa da Dê, outra jornalista antenada e alegre, e só retorno ao Rio na segunda cedo, pra resolver os probleminhas da outra semana que começa.


Por enquanto, nossa, eta sábado quente, este! As praias estão apinhadas, minha amiga Beatriz, de Buenos Aires está no Rio, ontem encontrei com a Tereza Cristina, que me avisou. Preciso ligar hoje pra ela, e marcar de ir na Argentina em tempo recorde, por uns três dias, ou um "ratito" mais...


Ah, na lista dos telefonemas, devo incluir meu filhão, que talvez possa nos encontrar no cineminha amanhã, se estiver de folga do trampo, já que o Pedro, meu sobrinho também jornalista de esportes, estará de plantão, acompanhando as peripécias do campeonato futebolístico e afins.


Nossa, além de tórrido, cada fim de semana deste verão é entupido de coisas a fazer, realizar, comidinhas e bebidinhas gostosas, gargalhadas, e ontem, na costumeira sessão de psicanálise que tenho nas manhãs de sexta, ouvi do terapeuta um compensador elogio, sobre o meu jeito "vibrante" de levar a vida... e pensei comigo, feliz, que para coroar tudo isso tenho a companhia maravilhosa de um amor que habita nas vizinhanças do meu coração e comparece no meu ego a cada bom dia que nos trocamos pela vida.


Afinal, desejar bom dia uns aos outros é espargir energia positiva, e pode-se acrescentar na receita, beijos , abraços, sorrisos, saudades arrefecidas, certezas felizes de que há em todo fim de semana, na verdade, um recomeço de vida, embutido e prestes a romper a casca do ôvo.


Vou lá, o week end tá borbulhando em mim, o que não quer dizer que eu não sinta as dores dos irmãos que no mundo sofrem as injustiças e as intempéries, mas significa que é preciso viver o que a vida nos oferece e entender que tudo é mesmo passageiro como um breve fim de semana. O ideal é valorizar cada instante em que se pode sorrir e abraçar alguém, nas semanas que recomeçam e nas almas que se reencontram.


Cida Torneros

Um comentário:

AnaLee disse...

Obrigada Cida por partilhar essa alegria de viver.
É contagiante e, apesar do frio que por aqui tenho, senti até um cheirinho a Verão e a maresia.