Maracanã

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terça-feira, 30 de março de 2010

Poema que minha sobrinha Ana mandou pra mim...




o poeta pena quando cai o pano



e o pano cai


um sorriso por ingresso


falta assunto, falta acesso


talento traduzido em cédula


e a cédula tronco é a cédula mãe solteira


o poeta pena quando cai o pano


e o pano cai


acordes em oferta, cordel em promoção


a prosa presa em papel de bala


música rara em liquidação


e quando o nó cegar


deixa desatar em nós


solta a prosa presa


a luz acesa


lá se dorme um sol em mim menor


pra minha tia poeta, jornalista e muito, mas MUITO amada. não é meu, mas é a sua cara! "pena", fernando anitelli e maíra viana.

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