Maracanã

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sábado, 29 de maio de 2010

Poema que o Theo Drummond me deu de presente!


Para Cida, cujas qualidades defino, simplesmente, como amiga e mulher necessárias.


DÁDIVA


Théo Drummond



Que a tua voz, tão cristalina e pura,


continue a falar das coisas belas


que o mundo só reserva à criatura


capaz de descobrí-las, compreendê-las.



Ao conservares, sempre, essa postura,


seja andando na chuva ou sob estrelas,


a tua voz só fala com candura,


e as palavras são simples de entendê-las.



Por isso é que ao ouvir o que tu dizes


as pessoas se sentem mais felizes,


porque és o que és, assim, desde menina.



Em ti nada mudou - pelo contrário:


nem o teu coração extraordinário


nem tua voz, tão pura e cristalina.

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