Maracanã

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domingo, 25 de dezembro de 2011

O primeiro Natal do Dudu!


O primeiro Natal do Dudu!

Um bebê de 9 meses e meio deve pensar assim:" ahhhhhhh..que bichinho ativo esse auau ( como eles falam no meu ouvido : Sucata!) que corre e serpenteia por aqui. Esta casa eu não frequento todos  os dias, acho que vim uma vez no niver do meu Vô Paulo, mas gosto mesmo é de observar o Sucata...ele é interessante, rs....um misturado Bassé, que brinca com meu pai, e se diverte com tampinha de refrigerante, ahhhhh...rs"

Claro que o Eduardo, em seu primeiro Natal, não entende mesm é quase nada, vai aprender pela vida afora essa coisa de Feliz Natal, etc. etc...
Mas o nosso primeiro Natal com Dudu teve um sabor especial...ele virou o rei da noite, seus olhinhos de descendência japonesa passearam por cada detalhe e encararam os meus, por exemplo, nos momentos em que eu fiz palhaçadas para vê-lo sorrir e mostrar os dois dentinhos de cima e os dois de baixo, uma fofura, um duendezinho de Natal, a promessa viva do futuro de uma humanidade que sonhamos assim, a ser refeita por criaturinhas que sorriam para a vida, que se orgulhem do mundo em que as colocamos.

Seus pais, minha sobrinha Ana e seu marido Rafael Togashi, se desdobram em atenção e carinho. Sua avó Alcina e seu avô, meu irmão Paulo, atentos, vão cobrindo o menino lindo de proteção e exemplos de vida. Seu tio, meu sobrinho Pedro, já é parceiro diário, além de padrinho, e lhe fará, com certeza, a cabeça, para que torça pelo time da maioria da família, o Fluminense carioca.

Quanto as duas bisavós, as duas de nome Norma, ele tem o privilégio de morar ao lado da bivó materna que lhe oferece imensa atenção, além das duas avós, que vivem também pertinho, e se revezam em atitudes de aconcheco e cuidado.
Sobram uma bisavó que ele vê pouco, minha mãe, e uma tia-avó de primeira viagem, eu, que, mesmo sem muito jeito, tenta lhe dar instantes de risadas e/ou, quando o tempo me der chance, de conversas ou historinhas que lhe possam interessar e distrair.

Dudu alegrou a noite de Natal em casa da minha mãe, jantamos com as mesas no jardim, foi realmente um Natal de Paz e Amor, brindamos a Jesus, estivemos juntos como deve ser, com o pensamento unido em torno do Bem que desejamos não só a nossa gente de casa, mas, para toda a gente que sonha com momentos de conciliação, entendimento, superação, esperança, onde quer que se encontre.

O tio-primo Léo, meu filho, antes de ir para a festa em Niterói, deixou presentes que Dudu e toda a famíia vão ver hoje.  

Na mesa, estiveram presentes, aqueles que sempre, há décadas, nos acompanharam em muitos Natais. Nas conversas e nas lembranças emudecidas, citamos a Bisa Alcina, o vô Ulysses, o vô Yanes, a quem nossas orações, certamente terão chegado
através da magia do espírito natalino.

Dudu se distraiu com o cachorro da casa da mamãe, o inquieto Sucata, e nós ficamos mais felizes com sua nova presença em nosso Natal.
Eduardo, bebê de sangue misturadinho, ancestralidade que passa pelas nacionalidades variadas, japonesa, brasileira, alemã, espanhola, portuguesa e brasileira, saberá, melhor que nós, quando crescer, que o Natal é bem mais um momento de reconhecimento do Amor que conduz famílias e que cria seres para ajudarem outros seres a melhorar o Planeta....por enquanto, mamadeira, papinha, risadas, etc...etc...olhadinha curiosa nas corridas do cachorro da bivó, antes de tanta responsabilidade que a vida lhe trará pela frente... a tia-avó Cidinha projeta um futuro de amor, paz e saúde para ele!  E aproveita para agradecer, através desta singela crônica, por ele ter dividido com ela (eu) e nós todos, a emoção do seu primeiro Natal!

Obrigada, Eduardo, nossa noite de Natal, com a sua presença, realmente "bombou"!


Maria Aparecida da Silva Torneros ( vulgo tia-avó)        

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